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Afeganistão se retira da lista de oradores da Assembleia Geral da ONU

Ghulam Isaczai, embaixador do Afeganistão na ONU, falaria hoje na Assembleia Geral, no último dia de discursos Imagem: Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Em Nova York (EUA)

27/09/2021 12h48Atualizada em 27/09/2021 13h22

O embaixador do Afeganistão na ONU (Organização das Nações Unidas), Ghulam Isaczai, solicitou a retirada do país da lista de oradores previstos hoje, no último dia de debates da Assembleia Geral das Nações Unidas, informou a organização.

"Este país retirou sua participação do debate geral", disse à AFP a porta-voz do presidente da Assembleia Geral, Monica Grayley, acrescentando que "nenhum motivo foi fornecido".

Membro do Executivo do presidente deposto Ashraf Ghani, o embaixador Ghulam Isaczai falaria no fim do dia, de acordo com o programa distribuído na noite passada.

"Só pode ser a missão (na ONU) que retirou seu nome", disse à AFP um responsável da ONU, que pediu anonimato. A missão afegã na ONU não respondeu as perguntas da AFP até o momento.

No poder no Afeganistão desde meados de agosto passado, os talibãs solicitaram à ONU, há uma semana, que o novo ministro das Relações Exteriores nomeado por eles pudesse falar na tribuna da Assembleia Geral.

A solicitação chegou, porém, tarde para ser considerada, disse outro responsável da ONU, que também pediu anonimato.

No caso de Mianmar, que apresentou duas solicitações — uma pela junta militar no poder, e outra, pelo embaixador designado pela deposta Aung San Suu Kyi, que ainda ocupa o cargo —, Estados Unidos, Rússia e China chegaram a um acordo informal para impedir que o país pudesse acessar a tribuna, informou à AFP um representante de uma das três potências, que também pediu para não ser identificado.

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