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Presidente da Coreia do Sul sugere proibir consumo de carne de cachorro

O setor de animais domésticos está em pleno crescimento na Coreia do Sul e cada vez mais residências têm um cão, a começar pelo presidente Moon Jae-in - CHEONG WA DAE HANDOU
O setor de animais domésticos está em pleno crescimento na Coreia do Sul e cada vez mais residências têm um cão, a começar pelo presidente Moon Jae-in Imagem: CHEONG WA DAE HANDOU

Do UOL, em São Paulo*

27/09/2021 11h14Atualizada em 27/09/2021 11h31

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, sugeriu hoje proibir o consumo de carne de cachorro no país, anunciou o seu gabinete. A prática provoca constrangimento no cenário internacional.

"Não chegou o momento de considerar, com prudência, a proibição do consumo de carne de cachorro?", questionou Moon ao primeiro-ministro Kim Boo-kyum durante uma reunião semanal, de acordo com o porta-voz da presidência.

Segundo estimativas, até um milhão de cachorros são consumidos por ano na Coreia do Sul. Mas, à medida que os sul-coreanos passaram a considerar os cães mais como animais de estimação do que fonte de alimento, o consumo começou a registrar queda.

O setor de animais domésticos está em pleno crescimento na Coreia do Sul e cada vez mais residências têm um cão, a começar pelo chefe de Estado.

A prática também se tornou tabu entre as gerações mais jovens e a pressão dos defensores dos direitos dos animais é cada vez maior.

A atual lei de proteção de animais na Coreia do Sul pretende, especialmente, proibir a matança cruel de cães e gatos, mas não proíbe o consumo.

Ainda assim, as autoridades usaram o texto e outras regras de higiene para reprimir as fazendas de cães e restaurantes quando eventos internacionais foram organizados no país, como os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018.

*Com informações da AFP