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Boris Johnson e aliados da Europa pedem sanções mais duras à Rússia por invadir a Ucrânia

31.jan.2022 - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deixando sua residência oficial - Tolga Akmen/AFP
31.jan.2022 - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deixando sua residência oficial Imagem: Tolga Akmen/AFP

Da AFP

25/02/2022 12h50Atualizada em 25/02/2022 13h06

Um bloco de dez países aliados do norte da Europa, que inclui os bálticos, concordou nesta sexta-feira (25) que são necessárias sanções mais duras contra a Rússia por invadir a Ucrânia — disse o governo britânico.

"Os líderes concordaram que são necessárias mais sanções, incluindo aquelas destinadas ao círculo próximo" do presidente russo, Vladimir Putin, afirmou um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, após contato entre os países do bloco.

"É preciso dar um maior apoio à Ucrânia, com urgência", insistiu Johnson.

"As ações nefastas do presidente Putin nunca poderão ser normalizadas, nem se poderá aceitar agressão contra a Ucrânia como um fato consumado", acrescentou.

O bloco dos dez países aliados do norte da Europa foi fundado em 2012 e reúne tanto países-membros da OTAN (Dinamarca, Estônia, Islândia, Letônia, Lituânia, Holanda, Noruega e Reino Unido) quanto outros que não são (Finlândia e Suécia).

Seu objetivo é garantir a segurança no "extremo-norte", ao redor do Ártico, no Atlântico Norte e no Mar Báltico.

Em um telefonema com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta sexta, o premiê Boris Johnson prometeu reforçar seu apoio à Ucrânia. Londres descartou o envio de tropas britânicas para enfrentar os soldados russos, mas disse estar disposta a enviar armas defensivas para o país.