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China mantém estratégia 'zero covid', apesar do custo econômico

Chineses formam fila na rua em meio ao surto de covid-19 em Pequim - REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Chineses formam fila na rua em meio ao surto de covid-19 em Pequim Imagem: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

AFP, Pequim

06/05/2022 07h23

A política de "zero covid", que implica confinamentos e testes em massa da população, é custosa para a economia, advertiram hoje os especialistas, depois que o presidente Xi Jinping fez um pedido para prosseguir com este caminho na China.

Segundo os números oficiais, a rígida política anticovid permitiu à China limitar a pouco mais de 5.000 o número de mortos desde o início da pandemia.

Há um mês, os 25 milhões de habitantes de Xangai se encontram sob confinamento, devido a um surto epidêmico e os habitantes de Pequim podem ter o mesmo destino.

Esses confinamentos penalizam a economia e, caso se generalizem por todo país, a realização de testes a cada 48 horas - como já fazem algumas cidades - poderia custar à China até 2,3% de crescimento este ano, segundo o banco Nomura.

No entanto, o presidente Xi Jinping pediu, nesta quinta-feira (5), para prosseguir com a política "zero covid" e "combater de forma clara" tudo aquilo que "questiona" essa estratégia, segundo a agência Xinhua.

O poder comunista chinês está satisfeito com a sua estratégia sanitária, prova da superioridade de seu sistema político, em comparação com os milhões de mortos que a pandemia deixou no resto do mundo.