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Homem que negou atentado em escola nos EUA é condenado a pagar US$ 473 mi

A escola Sandy Hook, em Newtown, nos EUA - JESSICA HILL/NYT
A escola Sandy Hook, em Newtown, nos EUA Imagem: JESSICA HILL/NYT

10/11/2022 19h54

Uma juíza americana impôs nesta quinta-feira (10) que o teórico conspiracionista Alex Jones o pagamento de US$ 473 milhões de dólares adicionais por afirmar que o massacre na escola do ensino fundamental Sandy Hook, em 2012, era um "engano".

Anteriormente, Jones já tinha sido condenado a pagar quase um bilhão de dólares de indenização às famílias das vítimas.

A juíza de Connecticut, Barbara Bellis, julgou que o comportamento de Alex Jones foi "deliberado e malintencionado".

Jones, dono do site web Infowars, disse que os familiares dos alunos e dos membros do pessoal mortos em 2012 na escola Sandy Hook, em Connecticut, eram atores e que o massacre tinha sido uma encenação de pessoas contrárias ao porte de armas de fogo. Essa teoria da conspiração foi difundida pela internet.

Com sua empresa Free Speech Systems, Jones fez "ataques contra os denunciantes durante quase uma década, inclusive durante o processo, um comportamento detestável, malintencionado e injustificado, que causou danos aos denunciantes", escreveu a juíza que presidiu o julgamento.

Portanto, ordenou que Jones pague mais de 473 milhões de dólares adicionais em perdas e danos.

Um júri de Waterbury, em Connecticut, decidiu em outubro que Jones pagasse US$ 965 milhões aos familiares de oito vítimas de Sandy Hook e a um agente do FBI que apresentou o caso de difamação contra Jones.