EUA: Deputado que morreu de câncer há um mês é reeleito na Pensilvânia
O deputado democrata Tony DeLuca, que morreu há um mês devido a complicações causadas por um câncer, foi reeleito nas eleições de meio de mandato na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Segundo números divulgados pela imprensa local, o parlamentar recebeu mais de 85% dos votos no estado.
DeLuca tinha 85 anos e morreu no dia 9 de outubro de um linfoma. Ele já havia feito tratamento e se recuperado da doença em duas oportunidades.
No momento de sua morte, a legislação americana não permitia que o nome dele fosse substituído por outro candidato a tempo de mudar as opções que seriam exibidas nas cédulas de votação.
A adversária de DeLuca, a candidata Queonia "Zarah" Livingston, terminou a disputa com 14% dos votos, mas uma nova eleição ainda vai ser realizada no estado em data posterior.
Partido se diz orgulhoso com reeleição póstuma. Em uma publicação no Twitter, o partido democrata lamentou a morte de DeLuca, mas celebrou o fato de os eleitores continuarem manifestando sua confiança no deputado.
"Estamos terrivelmente tristes de termos perdido o deputado Tony DeLuca, mas estamos orgulhosos de ver que os eleitores continuaram manifestando sua confiança nele e no seu compromisso com os valores democráticos o reelegendo de forma póstuma", diz a publicação.
Também no Twitter, Livingston comentou o resultado que apontou a vitória do deputado democrata e criticou eleitores que votaram em DeLuca.
"Agora não temos ninguém em nosso distrito para nos representar até que a eleição especial termine. Eu adoraria que alguém me dissesse como isso é melhor?", escreveu a candidata.
Republicano também foi eleito postumamente em 2018. Esta não é a primeira vez que um candidato vence uma eleição após morrer. Em 2018, Dennis Hof ganhou um assento no Senado de Nevada como republicano, apesar de ter morrido no mês anterior.
Ao contrário do que ocorrerá na Pensilvânia, sua vitória não desencadeou uma eleição especial. Isso porque, pela lei estadual de Nevada, as autoridades podem nomear outro republicano para ocupar o lugar durante todo o mandato.
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