Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco, morre de câncer aos 68 anos
O ex-craque Roberto Dinamite, maior artilheiro da história do campeonato brasileiro, morreu neste domingo, aos 68 anos, após enfrentar um câncer no intestino, anunciou o Vasco da Gama, clube em que foi o maior ídolo.
É com o mais profundo pesar que o Vasco da Gama recebe a informação que o #MaiorDeTodos nos deixou neste domingo. Carlos Roberto de Oliveira, o Dinamite, dedicou 29 dos seus 68 anos ao Clube, como atleta e Presidente. Te amaremos para sempre, Calu. Descanse em paz", tuitou o clube carioca, pelo qual o lendário atacante marcou nada menos que 708 gols em 1.110 partidas, de 1971 a 1989.
Ele ainda detém o recorde de gols marcados no campeonato brasileiro (190), muito à frente de Fred (158, que se destacou mais pelo Fluminense).
Nascido em Duque de Caxias, subúrbio do Rio, o atacante foi apelidado de Dinamite aos 17 anos, após ter balançado as redes pela primeira vez no time titular do Vasco, no Maracanã, contra o Internacional, em 25 de novembro de 1971.
O Jornal dos Sports intitulou no dia seguinte: "O garoto dinamite explodiu".
De cabelos compridos ao vento, o jovem atacante era o terror das defesas adversárias, e conquistou o campeonato brasileiro em 1974 e o carioca cinco vezes (1977, 1982, 1987, 1988 e 1992). Ele era o grande rival de Zico, maior ídolo da história do Flamengo.
Os torcedores lembra especialmente do antológico gol que marcou contra o Botafogo em 1976, com uma matada no peito dentro da área seguida de um chapéu e um voleio espetacular.
Pela seleção, marcou 20 gols em 38 partidas, disputando as Copas do Mundo de 1978 e 1982 (em que ficou na reserva).
Contratado pelo Barcelona em 1979, não conseguiu se firmar na Europa e acabou voltando ao Brasil no ano seguinte.
Depois de pendurar as chuteiras, Roberto Dinamite fez carreira como dirigente do Vasco, que presidiu por diversas vezes, mas também na política, com cinco mandatos como deputado estadual do Rio de Janeiro.
No dia 29 de dezembro, tuitou em homenagem a Pelé, seu "eterno ídolo", que morreu naquele dia, também de câncer.
lg/aam
© Agence France-Presse
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