Senado dos EUA examina pacote de ajuda à Ucrânia

O Senado dos Estados Unidos analisa um enorme plano de ajuda à Ucrânia nesta terça-feira (23), no que é anunciado como uma mera formalidade em comparação com os meses de negociações para a sua adoção pela Câmara Baixa do Congresso. 

O texto, que propõe um pacote de ajuda de 95 bilhões de dólares (R$ 472 bilhões) para Ucrânia, Israel e Taiwan, pode ser aprovado nesta terça-feira. Possui o apoio de republicanos e democratas.

"Não vamos deixar nossos amigos ao redor do mundo esperando nem mais um momento", disse o líder democrata Chuck Schumer, que defende a adoção rápida. 

"O Senado enfrenta um teste", repetiu o líder republicano Mitch McConnell. "Não devemos falhar", disse ele antes que os senadores começassem a debater o assunto por volta das 14h00 (horário de Brasília).

Depois de aprovado no Congresso, o projeto se tornará lei com a assinatura do presidente Joe Biden. 

Um processo que se anuncia mais fluido do que as longas negociações na Câmara dos Representantes, dominada pelos republicanos. 

Na segunda-feira, Biden prometeu ao seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, enviar-lhe ajuda militar "rapidamente". Poderia ser questão de horas ou, no máximo, dias.

Do montante total apresentado ao Congresso, 61 bilhões de dólares (R$ 320 bilhões) vão para a Ucrânia, que luta no campo de batalha contra a Rússia. 

O Exército ucraniano enfrenta uma escassez de recrutas e munições que o enfraquece face à pressão constante das tropas russas no leste. 

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A situação no front pode piorar em meados de maio e início de junho, que serão um "período difícil", alertou na segunda-feira o chefe da inteligência militar ucraniana, Kirilo Budanov.

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© Agence France-Presse

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