Justiça interrompe venda de mansão de Elvis Presley nos EUA

Um juiz no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, suspendeu temporariamente, nesta quarta-feira (22), a venda de Graceland, a histórica mansão do cantor Elvis Presley no sul do país.

O leilão da propriedade estava previsto para esta quinta-feira, mas foi suspenso depois que a neta do "rei do rock", Riley Keough, apresentou um recurso judicial para paralisá-lo.

A empresa Naussany Investments & Private Lending pretende vender a extensa propriedade sob o argumento de que a mãe de Keough, Lisa Marie Presley, a colocou como garantia em 2018 de um empréstimo de 3,8 milhões de dólares (R$ 19,6 milhões, na cotação atual).

Lisa Marie Presley, filha única do lendário cantor, faleceu em janeiro de 2023.

Em um processo apresentado em 15 de maio, sua filha Keough, uma atriz de 34 anos ("Mad Max: Estrada da Fúria", "The Girlfriend Experience"), sustentou que os documentos de empréstimo eram falsos.

O juiz do condado de Shelby, JoeDae Jenkins, resolveu suspender o leilão até que um julgamento determine a autenticidade dos documentos.

"A corte proibirá a venda conforme o requerido", afirmou o juiz em uma audiência transmitida ao vivo. "O imóvel é considerado único na lei do Tennessee e, sendo único, sua perda seria considerada um dano irreparável", acrescentou.

Graceland é a propriedade em que Elvis Presley foi encontrado inconsciente em agosto de 1977, antes de ser levado ao hospital onde foi declarado morto por uma parada cardíaca.

A empresa Elvis Presley Enterprises Inc., que gerencia os bens da família, louvou a decisão.

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"Graceland seguirá funcionando como tem ocorrido nos últimos 42 anos, garantindo que os fãs de Elvis ao redor do mundo possam continuar vivenciando a melhor experiencia quando visitarem sua casa emblemática", informou o grupo em comunicado.

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© Agence France-Presse

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