Celine Dion quer enfrentar diagnóstico e voltar aos palcos

A cantora canadense Celine Dion, que sofre de uma doença neurológica rara que causa rigidez, afirmou em entrevista que vai voltar aos palcos, mesmo que precise "engatinhar".

Em entrevista à rede americana NBC que será exibida na íntegra nesta terça-feira (11), Celine disse que, apesar da síndrome que lhe causa rigidez nos músculos do tronco e das extremidades, ela fará o possível para voltar a se apresentar. "Vou voltar aos palcos mesmo que tenha que engatinhar, mesmo que tenha que falar com as mãos", afirmou a cantora, de 56 anos.

A entrevista aconteceu pouco antes da estreia do documentário sobre a vida de Celine na plataforma Amazon Prime, no próximo dia 25. "Hoje minha voz será ouvida pela primeira vez, não porque eu tenha que ou precise fazê-lo, e sim porque eu quero e sinto falta", disse a cantora, ganhadora do Grammy e intérprete de sucessos como "My Heart Will Go On".

Em dezembro de 2022, Celine anunciou que havia sido diagnosticada com síndrome da pessoa rígida, uma doença autoimune progressiva sem cura. O tratamento pode ajudar a controlar os sintomas.

"É como se alguém estivesse te estrangulando", descreveu a cantora, acrescentando que a dor pode se espalhar por todo o corpo e que, algumas vezes, os espasmos musculares podem quebrar uma costela.

Nascida em Quebec, Celine teve que cancelar uma turnê programada para 2023 e 2024, por se sentir fraca. A artista fez uma aparição surpresa na cerimônia do Grammy em fevereiro, quando apresentou uma das categorias da premiação.

Celine Dion vendeu mais de 250 milhões de discos. Ela fez 52 shows com a turnê "Courage World", que começou em 2019 e foi suspensa devido à pandemia de covid-19.

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© Agence France-Presse

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