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Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


Rússia diz que aliados da Ucrânia devem negociar ou aceitar 'destruição do povo ucraniano'

Equipes de resgate trabalham no Hospital Infantil Ohmatdyt, que foi destruído durante ataques com mísseis russos em Kiev, Ucrânia, em 8 de julho de 2024 Imagem: Thomas Peter/REUTERS

07/11/2024 09h47Atualizada em 07/11/2024 11h07

A Rússia instou, nesta quinta-feira (7), os aliados ocidentais da Ucrânia a entrarem em negociações com Moscou sob pena de "destruição do povo ucraniano", poucas horas depois de outro ataque "massivo" de drones em Kiev.

Mais de dois anos e meio após o início da invasão russa da Ucrânia, Moscou está em posição de força no front leste, onde seu exército avança cada vez mais rápido contra as tropas ucranianas, menores e menos equipadas.

O chefe do Conselho de Segurança russo e ex-ministro da Defesa, Serguei Shoigu, instou as potências ocidentais, em tom ameaçador, a iniciarem negociações favoráveis a Moscou.

"A situação no palco das hostilidades não favorece o regime de Kiev. O Ocidente pode escolher: continuar o financiamento [da Ucrânia] e a destruição do povo ucraniano ou admitir a realidade existente e começar a negociar", declarou.

Estas declarações surgem um dia depois da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, principal aliado político e militar da Ucrânia.

Durante a sua campanha eleitoral, Trump, que se vangloriava de poder acabar com a guerra em um único dia, denunciou repetidamente a magnitude da ajuda a Kiev.

A bola está agora no campo dos americanos, disse o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, nesta quinta-feira.

"Veremos se há propostas" da nova administração, declarou.

Os comentários de Shoigu também ocorrem após mais uma noite de bombardeios aéreos em todo o país, um novo ataque "massivo" com drones russos, que deixou dois feridos, e depois de Moscou reivindicar a captura de mais uma localidade no leste da Ucrânia.

A Rússia tem atacado sistematicamente a capital ucraniana com bombardeios de drones e mísseis desde o primeiro dia da sua invasão, lançada em fevereiro de 2022.

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