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Exposição debate papel do patrimônio histórico urbano da cidade de São Paulo

Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil

09/07/2016 09h55

A exposição Apagamentos, do artista Thiago Navas, debate o papel do patrimônio histórico urbano da capital paulista, na Caixa Cultural São Paulo, a partir de 16 de julho. Com curadoria de Paulo Gallina, a mostra reúne mais de 40 obras sobre a valorização e manutenção desse patrimônio paulistano. Parede de Pique é uma das obras mostradas na exposição Apagamentos, do artista Thiago NavasDivulgação/Ciaxa Cultural "Especialmente no caso de Thiago Navas, cuja obra se insere no presente enquanto proposição, a memória é assumida como contexto cultural formador do hoje", disse o curador, que pretende que a mostra seja um meio de "ativar a cidade enquanto espaço de memória e encontro". O público poderá conhecer desenhos inéditos do artista. O material é mais uma ferramenta de reaproximação das pessoas com a cidade de São Paulo, a fim de resgatar memórias. Navas trabalha em cima de fotografias com imagens antigas de diversos pontos da cidade. Exposição Apagamentos reúne mais de 40 obras sobre a valorização e manutenção desse patrimônio paulista: Rua da QuitandaDivulgação/Caixa Cultural "[O artista] deixa um rastro forjado com apagamentos e encobrimentos. A apropriação fotográfica se torna uma ferramenta de aproximação dos indivíduos à obra e à cidade, a um só tempo, perdidas no passado e em imagens agora trabalhadas pelo artista", explicou Gallina. Navas acredita que, observando a exposição, os visitantes vão se aproximar de sua própria cidade, a qual vive uma rápida transformação em sua paisagem. "A modificação do tecido urbano altera o modo de vida das pessoas. Com a velocidade com que essas transformações ocorrem, não é dado tempo às pessoas de absorverem essas mudanças, e isso cria um distanciamento entre elas e os lugares em que vivem". Na abertura da exposição, no dia 16 de julho, às 11h, o artista Thiago Navas e o curador Paulo Gallina, farão uma visita guiada com o público. A exposição tem entrada gratuita e ficará em cartaz até 25 de setembro na Caixa Cultural São Paulo, localizada na Praça da Sé, região central da cidade.