Topo

Campanha promove ações de prevenção ao desaparecimento de crianças no carnaval

Felippe Flehr*

22/02/2017 12h42

Rio de Janeiro - A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) em parceria com o projeto Centro Presente promove campanha para evitar o desaparecimento de crianças durante o carnaval Tânia Rêgo/Agência Brasil A Fundação para a Infância e a Adolescência (FIA) lançou hoje (22) uma campanha para evitar o desaparecimento de crianças durante os dias de carnaval no Rio. Serão distribuídos 60 mil folhetos e pulseiras de identificação bilíngues. Atualmente, há no estado do Rio 507 crianças e jovens desaparecidos com idade até 21 anos, sendo 60 na capital. A presidente da FIA, América Tereza, disse que a campanha é importante porque, no momento da diversão durante os blocos e desfiles, muitos pais e mães se distraem. "Já fizemos outras vezes em mega eventos realizados na cidade e tivemos sucesso, porém, entendemos que o carnaval sempre é o maior teste, já que é anual e o mundo todo passa por aqui. Precisamos reforçar a cultura da identificação que é a essência deste projeto. Queremos que as pessoas saiam de casa tranquilas e possam curtir a folia despreocupadas", disse. América disse que os pais podem pegar a pulseira na base do Centro Presente, localizada na Praça Duque de Caxias, próximo a Central do Brasil. "Estaremos aqui durante todo o carnaval para quem precisar. Esse apoio do Centro Presente, BRT e VLT é vital para que a campanha se massifique. Inclusive, as pulseirinhas estão nos guichês desses modais para serem retiradas", disse. "O importante, repito, é intensificar a cultura de identificar os filhos. Se não puder pegar as pulseiras, que os pais improvisem um crachá, algo para que seja possível reconhecer a criança. Parece pouco, mas é algo que evita uma grande dor de cabeça no futuro", destacou. A doméstica Eliane Alves, que passava pela Central do Brasil no momento do lançamento da campanha, aprovou a iniciativa. "É muito importante, porque durante o carnaval se perde muita criança. A gente sempre escuta casos desse tipo. Seja nos desfiles, blocos, praia. Eu gostei muito e já aproveitei para pegar algumas pulseiras para a minha filha", comentou.  
*Estagiário sob a supervisão de Lílian Beraldo