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CNC diz que Rio fechou quase 20 mil postos de trabalho no turismo em 2017

Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

22/02/2018 14h23

Confederação  Nacional  do  Comércio,  Bens,  Serviços  e  Turismo  atribuiu  a  perda  de vagas  no  setor  turiístico do  Rio  de  Janeiro,  em  2017,  à  violência  e  à  crise  financeira  no  estado    Tânia  Rêgo/Arquivo/Agência  Brasil No ano passado, o Rio de Janeiro fechou 19.628 postos de trabalho no setor turístico, que, em 2016, já tinha perdido 18.591 vagas. No entanto, em 2017, estados como São Paulo, Goiás e Paraná criaram vagas no setor de turismo.  Os dados fazem parte de pesquisa divulgada nesta quinta-feira (22) pela da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),. Para a CNC, a violência e a crise financeira no Estado afetaram o setor. Em todo o país, o turismo emprega 2.921.314 pessoas. O setor perdeu 12.690 postos de trabalho no ano passado no Brasil, mas a queda foi bem menos intensa que nos anos anteriores. Em 2015, o setor perdeu 51 mil funcionários e, em 2016, 87 mil. Além do Rio de Janeiro, perderam mais de mil postos de trabalho no turismo os estados do Pará (-1.916), da Bahia (-1.644) e do Rio Grande do Sul (-1.541). Acre, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas, além do Distrito Federal,, tiveram perdas que não chegaram a mil vagas. O estado que mais criou vagas foi São Paulo, com 7.481 trabalhadores contratados a mais. De 2015 para 2016, o turismo paulista havia fechado 20.057 vagas.  Goiás gerou 1.864 vagas; o Paraná, mais 1.301 postos de trabalho; e Santa Catarina, mais 1.092. Os demais estados tiveram crescimento no número de vagas inferior a mil. O segmento econômico que mais empregou no turismo em 2017 foi o de hospedagem e alimentação, com 1.907.086 trabalhadores. O transporte de passageiros ocupou 869.443; as atividades de cultura e lazer, 75.016; e as agências de viagens, 69.769. De acordo com o CNC, o setor de transporte de passageiros foi o que mais fechou vagas (-14.008) no ano passado, seguido dos serviços de cultura e lazer  (-1.183). 

Já o segmento de agentes de viagens (+1.701) e de restaurantes e similares (+1.890) beneficiaram-se da recuperação do consumo e do crescimento econômico.