Contas externas ficam positivas pelo terceiro mês seguido
As contas externas brasileiras continuam a apresentar resultados positivos. Em abril, pelo terceiro mês seguido, houve superávit em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo. O resultado ficou em US$ 620 milhões, contra o superávit de US$ 1,149 bilhão em igual mês de 2017, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (24). A expectativa do BC é que neste mês também seja registrado superávit, de US$ 2,5 bilhões. "Esse resultado era esperado e faz parte do período onde sazonalmente temos resultados mais favoráveis para as transações correntes", disse o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha. Como em janeiro houve déficit, o resultado acumulado nos quatro meses do ano ficou negativo em US$ 2,604 bilhões, contra US$ 3,495 bilhões registrados em igual período de 2017. Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o investimento direto no país (IDP), porque recursos são aplicados no setor produtivo do país. Em abril, esses investimentos chegaram a US$ 2,618 bilhões e, no primeiro quadrimestre, a US$ 20,366 bilhões. Rocha afirmou que, embora o IDP tenha se reduzido nos últimos meses, esses investimentos continuam acima do déficit em transações correntes. "Temos um déficit muito baixo, um IDP mais que suficiente para financiar o país e fluxos de portifólio (investimentos em ações e em títulos de renda fixa) oscilado entre entradas e saídas do país, e uma taxa de rolagem em 100%, o que diz que está tendo uma rolagem integral dos vencimentos [de empréstimos das empresas no exterior]", disse.
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