Brasil apela para que Nicarágua respeite liberdades e promova diálogo
O governo do Brasil acompanha com atenção os desdobramentos da crise na Nicarágua a e apela por um acordo de paz entre as partes. A crise deflagrada a partir de uma série de protestos desde o mês passado, em várias cidades, além da capital, Manágua, registra episódios diários de violência no país centro-americano. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, pede respeito à liberdade e a busca por mecanismos pacíficos.76 pessoas morreram e 868 ficaram feridas nas manifestações, enquanto 438 foram presas. Os manifestantes protestam contra a repressão e a violência do governo do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e também criticam mudanças na Previdência Social. "A suspensão dessas negociações constitui motivo de preocupação, e o governo brasileiro insta todos os atores envolvidos a retomarem, no marco do respeito às liberdades civis, o entendimento necessário a restabelecer, de modo construtivo, um mecanismo de solução negociada e pacífica." A nota diz ainda: "O governo brasileiro acompanha, com atenção, os desdobramentos da situação na Nicarágua e lamenta a perda de vidas humanas nos enfrentamentos entre manifestantes e as forças policiais". Os acordos são negociados pela Conferência Episcopal da Nicarágua, mas esbarram em uma série de entraves políticos. "O governo brasileiro reconhece a importância dos esforços de mediação e bons ofícios exercidos pela Conferência Episcopal da Nicarágua, que permitiram a instalação do diálogo nacional entre o governo nicaraguense e setores da sociedade civil."
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que pertence à Organização dos Estados Americanos (OEA), estimou na semana passada que
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