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Pesquisa revela que trabalho informal cresceu 7,7% em um ano no Rio

22/08/2018 13h45

O trabalho informal cresceu 7,7% no segundo trimestre deste ano, comparativamente ao segundo trimestre do ano passado, no Rio de Janeiro. A informação consta de levantamento divulgada hoje (22) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio RJ), baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo  a  Federação  do  Comércio,  o  aumento  da  informalidade  no  estado  do  Rio  pode  ser  medido  pelos indicadores relativos  à  queda  no  número  de  trabalhadores  com  carteira  assinada - Arquivo/Agência Brasil
Segundo a Fecomércio, o levantamento, ao apontar crescimento da informalidade no segundo trimestre deste ano no estado do Rio de Janeiro, revela que o número de empregados do setor privado sem carteira assinada saltou de 7,9% para 8,2% em relação ao trimestre anterior, um crescimento de 0,3 ponto percentual. O aumento da informalidade pode ser medido a partir dos indicadores relativos à queda no número de trabalhadores com carteira assinada, que passou de 39,5% nos primeiros três meses deste ano, para 38,4% no segundo trimestre - uma queda de 1,1 ponto percentual. Na comparação anual, a perda foi ainda maior: de 41,1% no ano passado para 38,4% neste ano, queda de 2,7 ponto percentual. "É o menor índice de emprego formal desde 2014", assegura a Fecomércio. Segundo a entidade, os índices de informalidade no estado do Rio de Janeiro cresceram mais que os relativos à informalidade nos outros estados da federação. Trabalhadores por conta própria Os dados levantados pela Fecomércio da pesquisa mostram que, com o recorte da situação do emprego no estado do Rio, a partir das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, o número de trabalhadores por conta própria alcançou no Rio de Janeiro o maior índice da série histórica desde 2014, quando a crise se tornou mais forte. Nesse período, o menor patamar registrado do índice foi no primeiro trimestre de 2014, com 21,1% dos entrevistados afirmando estarem nesta situação.