Bolsonaro recebeu apoio de 15 dos 27 governadores eleitos
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que obteve cerca de 55% dos votos válidos no segundo turno, colecionou o apoio explícito de 15 dos 27 governadores que também saíram vitoriosos nas eleições deste ano. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, todos os governadores eleitos declararam apoio ao pesselista. Ronaldo Caiado (DEM) e Mauro Mendes (DEM), que saíram vitoriosos no 1º turno em Goiás e Mato Grosso, respectivamente, estiveram ao lado de Bolsonaro na fase decisiva das eleições. Eleito no 1º turno, no Paraná, Ratinho Júnior (PSD) também manifestou apoio a Bolsonaro. Eleitos no 2º turno, Ibaneis Rocha (PMDB), no Distrito Federal; Reinaldo Azambuja (PSDB), no Mato Grosso do Sul; Eduardo Leite (PSDB), no Rio Grande do Sul; e Comandante Moisés Silva (PSL), em Santa Catarina, completam os governadores das duas regiões em que os novos governos apoiam o presidente eleito. Na região Sudeste, os governadores eleitos João Doria (PSDB), em São Paulo; Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais; e Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro, também apoiam Bolsonaro. O governador eleito pelo Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), vitorioso ainda no 1º turno, decidiu ficar neutro em relação à disputa presidencial, apesar do apoio formal de seu partido ao petista Fernando Haddad. A decisão tem a ver com a necessidade de Casagrande compor uma base de apoio no Legislativo estadual, pois a maior parte dos deputados eleitos no Espírito Santo são apoiadores de Jair Bolsonaro. Na Região Norte, dos sete governadores eleitos, dois ficaram indefinidos no 2º turno em relação ao pleito presidencial: Mauro Carlesse (PHS), no Tocantins; e Hélder Barbalho (MDB), no Pará. Os demais eleitos são aliados ou manifestaram apoio ao próximo presidente da República. São eles: Gladson Cameli (PP), no Acre; Wilson Lima (PSC), Amazonas; Coronel Marcos Rocha (PSL), em Rondônia; Antonio Denarium (PSL), em Roraima; e Waldez Góes (PDT), no Amapá. No caso de Góes, eleito para o terceiro mandato no Amapá, o apoio a Bolsonaro se deu mesmo após o seu partido, o PDT, formalizar apoio crítico a Haddad no 2º turno.
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