Trump critica autonomia do Banco Central dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou hoje (24) as redes sociais para criticar a autonomia do Federal Reserve Board (FED), o Banco Central norte-americano. Na sua conta no Twitter, ele disse que a instituição desconhece o sentimento de mercado.
"O único problema que nossa economia tem é o Fed. Eles não têm um sentimento do mercado, não entendem as guerras comerciais ou os dólares fortes nem mesmo as pressões dos democratas sobre as fronteiras. O Fed é como um jogador de golfe poderoso que não consegue marcar, porque ele não tem contato."
Trump defende maior flexibilidade de taxa de juros, de preferência mais baixa para sustentar a economia dos Estados Unidos em meio à guerra comercial com a China. Também já fez críticas severas ao presidente do FED, Jerome Powell.
Apoio
No Twitter, Trump enviou recados para seus adversários, informando que erram ao pensar que ele não tem aliados no exterior. De acordo com o presidente, o que mais incomoda são os aproveitadores, sem citar nomes, partidos políticos nem países.
"Para aqueles poucos senadores que pensam que eu não gosto ou aprecio fazer alianças com outros países, eles estão errados, eu faço. O que eu não gosto, porém, é quando muitos desses mesmos países aproveitam sua amizade com os Estados Unidos."
O presidente norte-americano disse ainda que "praticamente" todos os líderes de países democráticos apoiam a construção do muro entre os Estados Unidos e o México. Segundo Trump, a construção visa a combater o tráfico de pessoas e drogas, além dos dólares desperdiçados. "Desesperadamente necessário."
Nos últimos dias, a administração federal norte-americana se viu forçada a fechar mais cedo depois que o Senado norte-americano não chegou a um acordo que atendesse a exigências de Trump relacionadas à construção de um muro na fronteira com o México. A situação deve afetar diversas agências, além dos departamentos de Segurança Interna, Transporte, Interior, Agricultura, Estado e Justiça. A estimativa é que, em razão da falta de finaciamento, cerca de 800 mil funcionários federais fiquem sem pagamento.
Síria
Trump também mencionou sua decisão de retirar as tropas militares da Síria e criticou o encarregado dos Estados Unidos na região, o general Brett McGurk, nomeado por seu antecessor Barack Obama. Ele deu a entender que a suspensão das operações tem motivações políticas e econômicas, pois na sua opinião, os Estados Unidos subsidiam as Forças Armadas de vários países.
"O general Mattis não viu isso como um problema. Eu faço, e está sendo consertado", disse o presidente norte-americano referindo-se ao militar que se demitiu das funções após o anúncio de Trump de retirada das tropas da Síria.
Brett McGurk foi nomeado por Obama e mantido por Trump como enviado especial presidencial dos Estados Unidos para a Coalizão Global para Derrotar o Estado Islâmico, organização terrorista que atua no Oriente Médio.
O presidente norte-americano elogiou a iniciativa da Arábia Saudita em ajudar a Síria na reconstrução do país. Segundo ele, é "bom" quando vizinhos se apoiam.
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