Greve virou principal ameaça a jogo do Brasil, diz responsável pela segurança da Copa
A greve dos metroviários se transformou na principal ameaça para o esquema do jogo de abertura da Copa do Mundo, nesta quinta-feira (12), entre o Brasil e a Croácia, na Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Um dos principais responsáveis pela segurança da Copa em São Paulo disse neste domingo (8) que a greve "é uma ameaça forte" à abertura do Mundial.
"Mas nós temos como fazer com que as pessoas tenham acesso ao estádio", disse ele, ao jornal Estado de S.Paulo.
A Polícia Militar e o Exército criaram um plano de contingência para manter abertas as vias de acesso ao estádio e em operação metrô e trens que levam à arena. O comando da PM decidiu mobilizar 5.000 agentes.
Nesta segunda-feira (9), os grevistas ameaçam novos piquetes nas estações Ana Rosa e Bresser-Mooca, escolhidas porque servem de ponto de início das operações parciais das linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha.
Os líderes dos metroviários negam que a estratégia da categoria inclua a ameaça à abertura do Mundial da Fifa. "A Copa vai ter, o sindicato não quer acabar com a Copa. Sou torcedor de futebol, sou santista, gosto do Neymar e vou torcer pelo Brasil", disse o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Junior. "Tem a Copa, mas tem de ter dinheiro também para o trabalhador", afirmou.
MTST
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) decidiu apoiar os grevistas, fazendo um ato às 7 horas na frente da estação Ana Rosa, que deve ter a participação do Movimento Passe Livre (MPL).
"Nós queremos que o governador Geraldo Alckmin reabra o diálogo com os trabalhadores em greve e, por isso, vamos marchar até a Secretaria dos Transportes Metropolitanos", afirmou o líder do MTST, Guilherme Boulos. Ele disse saber que os metroviários têm um papel-chave na vida de São Paulo e afirmou que o MTST espera que o "governador tenha a mesma compreensão".
Segundo o comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, os policiais da Tropa de Choque estão de prontidão e instruídos para "garantir o direito dos metroviários que desejarem trabalhar".
Na avaliação do comando da PM, depois que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) declarou a greve abusiva, apenas uma minoria entre os metroviários defende a paralisação.
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