Corpo de americano é achado na Imigrantes, em SP
As investigações começaram no dia 14, após uma sócia da vítima registrar o desaparecimento. Sommer morava no Brasil havia 9 anos e trabalhava para a Zurich Seguradora. Ele era divorciado de uma brasileira e morava na Liberdade, região central.
A primeira pista foi obtida após análise de câmeras de segurança da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) localizadas na rua da casa de prostituição. As imagens comprovaram a entrada do homem no local, mas não mostraram a sua saída. Na mesma semana, o carro do estrangeiro foi encontrado no Jabaquara, zona sul. Por meio do rastreador do veículo, os investigadores refizeram os últimos passos do executivo e confirmaram a sua passagem pela rua da casa de prostituição.
Ontem, policiais da Delegacia Antissequestro do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram mandado na casa e começaram a esclarecer o crime. A briga entre Canuto e Sommer teria sido motivada por ciúmes do gerente por uma das mulheres do local que o estrangeiro tentava manter relações. De acordo com a polícia, Sommer teria ido a um apartamento no 7.º andar do prédio para consumir cocaína. Nesse momento, foi surpreendido por Canuto, que o atacou. O corpo do estrangeiro, segundo relato do gerente, teria sido retirado do prédio dentro de uma geladeira e levado à Imigrantes entre os quilômetros 12 e 13. O homem foi enterrado e a geladeira, queimada, nas imediações.
O suspeito responderá por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O Consulado americano em São Paulo foi informado sobre a ocorrência. O DHPP investiga o envolvimento de outras pessoas. "Parece impossível que Canuto tenha agido sozinho", disse a delegada Elisabete Ferreira Sato, diretora do DHPP. AS informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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