Acidente com carro alegórico mata três pessoas em Nova Iguaçu
Um acidente com um carro alegórico matou três pessoas eletrocutadas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira (16). O desfile oficial da cidade foi cancelado pela prefeitura, responsável pela organização. Alegorias do carro abre-alas da Escola de Samba Palmeirinha encostaram em um fio de alta tensão e os três homens que empurravam o veículo foram tingidos por uma descarga elétrica.
O acidente ocorreu na armação dos desfiles, na Via Light. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso. Serão convocados para depor os responsáveis pelo bloco e os organizadores do evento. A ambulância do Samu teria demorado cerca de meia hora para chegar ao local, segundo relatos. As vítimas foram levadas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas morreram pouco depois de chegar à unidade.
O desfile oficial de Nova Iguaçu ocorre há três anos na Via Light, que concentra torres de transmissão da concessionária de energia Light. Em nota, a empresa informou que aguarda o resultado da perícia realizada pela polícia no local do acidente. Dezoito escolas de samba desfilariam até quarta-feira (18). A Palmeirinha seria a terceira a desfilar na segunda-feira.
Tiroteio
No complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, um baile de carnaval terminou em correria, tiroteio e repressão policial. Dois jovens teriam sido baleados. Pelo menos quatro pessoas com sintomas de intoxicação por gás de pimenta lançado por PMs da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Alemão foram levadas para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, zona norte.
Segundo relatos, o tumulto teve início depois que policiais tentaram acabar com a festa, na Estrada do Itararé, desligando o som por volta de 3h da madrugada. PMs lançaram bombas de efeito moral e gás de pimenta contra frequentadores do baile, que jogaram garrafas na direção de policiais.
Moradores relataram momentos de pânico em redes sociais. "Foi desesperador, eu estava lá e a bala comeu do meu lado. Muitas crianças e os pais entrando em qualquer canto para proteger seus filhos", relatou uma moradora.
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