Marcha das Margaridas vira ato de defesa do governo Dilma
No início da tarde, uma parte delas foi recebida no Plenário do Senado para uma homenagem. Segundo a organização do evento, a marcha conta com 100 mil participantes. "No que pese ser um dos principais países do mundo, protagonista em tudo, o Brasil ainda é um País que convive com injustas diferenças entre homens e mulheres", disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que abriu a solenidade. Ela afirmou ainda que, durante a tarde, será apresentado um projeto que coloca uma cota de cadeiras a serem ocupadas por mulheres no Congresso.
A solenidade no Senado acabou por se transformar em ato de desagravo à presidente, que enfrenta uma crise política tendo perdido parte da base aliada. "Querem fazer parecer que a crise econômica é culpa da presidente Dilma", disse o deputado Odorico Monteiro (PT-CE). "Não se pode apostar na tese do quanto pior melhor. É importante que eles saibam que a presidenta não vai renunciar nem ficar impedida de governar até 2018", disse. Enquanto ele falava no Plenário, as participantes da marcha, do lado de fora do Congresso, carregavam faixas com os dizeres "Fica Dilma".
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