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Com alta do dólar, FHC diz que PT está 'mordendo a língua'

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveita alta do dólar para retrucar petistas - Rodrigo Capote/UOL - 23.mar.2015
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveita alta do dólar para retrucar petistas Imagem: Rodrigo Capote/UOL - 23.mar.2015

Em São Paulo

24/09/2015 11h11

Nesta quinta-feira (24), dia em que a cotação do dólar bateu novo recorde, chegando a R$ 4,23, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) usou as redes sociais para devolver ao partido da presidente Dilma Rousseff e de seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as críticas que recebeu ao longo dos últimos anos, de que a gestão petista recebeu das mãos do tucano uma "herança maldita".

Em post publicado no Facebook, ele disse que "o PT deve estar mordendo a língua, de tanto que disse que recebeu um governo quebrado em 2002".

No post publicado em sua página oficial no Facebook, FHC diz que os petistas nunca reconheceram que o dólar disparou e inflação subiu em 2002, ano de eleições presidenciais no país e último ano de sua gestão na Presidência da República, em função do medo causado pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

O PT deve estar mordendo a língua, de tanto que disse que recebeu um governo quebrado em 2002. Nunca reconheceram que o...

Posted by Fernando Henrique Cardoso on Quinta, 24 de setembro de 2015

Após vencer o pleito de 2002, contra o tucano José Serra, atual senador pelo PSDB de São Paulo, Lula e correligionários tentaram colar na gestão FHC a pecha de "herança maldita", por fatores como alta da inflação e disparada do dólar.

No post publicado nesta quinta-feira nas redes sociais, Fernando Henrique questiona: "E agora? A alta do dólar bateu todos os recordes devido ao medo causado pelo desgoverno do próprio PT."

E avalia que nada nas contas externas justifica tão forte desvalorização do real frente ao dólar. "Só mesmo a percepção de que nas mãos do governo do PT não existe capacidade para corrigir os erros de política econômica que seu governo fez, reiteradamente." E adverte: "São as lições da história."