Comissão do impeachment ouvirá nesta semana defesa e acusação de Dilma
"Estamos em consenso, chegando a um acordo de que esta semana pretendemos ouvir tanto o lado do denunciante quanto o lado da defesa. Para que a gente tenha esclarecimentos da denúncia e não uma carnificina verbal", afirmou o presidente da comissão especial, Rogério Rosso (PSD-DF), após a reunião na liderança do PTB. Apesar de a presidente Dilma ainda possuir quatro sessões em plenário para preparar a sua tese de defesa, o presidente explicou que "as diligências serão apenas para esclarecimentos das denúncias".
Rosso disse ainda que não serão produzidas provas nessa fase, nem serão ouvidas testemunhas. O objetivo é "realmente esclarecer a denúncia". O presidente da comissão especial disse que há "uma quantidade enorme de requerimentos, que não traduzem a necessidade com o momento conforme foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e conforme o próprio rito do impeachment". São mais de 60 requerimentos e questões de ordem no total. Ainda na manhã desta terça, o colegiado se reunirá para definir o roteiro de trabalho.
Na segunda-feira, 28, a cúpula da comissão se reuniu com o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, e com o ministro Luís Roberto Barroso.
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