Promotoria deflagra operação contra desvios de R$ 1,5 mi na Assembleia do Amapá
Os alvos da Chave do Cofre são três ex-funcionários da Assembleia - desligados em dezembro de 2015 - que trabalhavam por contrato, e um servidor efetivo.
Segundo o responsável pela investigação, o promotor de Justiça Afonso Guimarães, a análise da movimentação financeira da Assembleia no período de janeiro de 2014 a julho de 2015, apontou desvio de recursos públicos.
"Identificamos que quatro servidores, que detinham autorização e senhas para, junto aos bancos, realizarem os pagamentos do Legislativo, fariam, mensalmente, transferências ilegais de valores para suas próprias contas", destacou o promotor Afonso Guimarães.
O rastreamento mostra que, somados, os desvios chegam ao montante de R$ 1.523.139,18.
Nas buscas realizadas nesta quinta, 22, o Ministério Público apreendeu documentos e arquivos de computador que poderão subsidiar investigação criminal em curso na Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Público.
Segundo Afonso Guimarães, o objetivo da ação foi colher provas da prática dos crimes de peculato, de lavagem de dinheiro e de associação criminosa envolvendo os servidores.
Ao site Rede Amazônica a Assembleia Legislativa do Amapá informou que a atual presidência está dando apoio às investigações e que o servidor efetivo deverá passar por um processo administrativo que poderá resultar em sua demissão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.