Chefe do Batalhão de Choque assume como novo comandante-geral da PM de SP
O secretário estadual da Segurança Pública, Magino Alves, afirmou que Restivo é um nome indicado pelo alto comando da PM para o cargo e negou que a saída de Gambaroni tenha sido antencipada por uma insatisfação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) com o desempenho da PM e a alta nos crimes contra o patrimônio no Estado, como informou o jornal Folha de S. Paulo.
"Minha recomendação foi que ele (Restivo) continuasse o trabalho que a PM vem fazendo", afirmou o secretário, que disse ter participado, na quinta, de uma reunião entre os dois coronéis e o governador para tratar da transição. Para Alves, a antecipação da troca de comandantes foi feita para que o processo fosse feito com tempo.
Restivo já comandou as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e outros destacamentos da PM. Ele estava de serviço no dia do Massacre do Carandiru, em outubro de 1991, e foi denunciado à Justiça por participação no espancamento de 87 presos naquela ocasião. O processo contra ele foi extinto após prescrever, sem julgamento.
O secretário Alves rebateu as acusações nesta sexta-feira. "Todos os oficiais foram denunciados por serem os oficiais da ação. Ele (Restivo) não entrou no Carandiru nem teve contato com os presos", disse. "Cuidava da logística", disse.
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