Luxo discreto e causas sociais dominam o tapete vermelho
Ninguém estava muito penteada ou com maquiagem pesada. Os coques e as tranças rebuscadas praticamente não tiveram adesão. A maioria deixou o cabelo solto, natural e levemente ondulado. Como o de Emma Stone, que surgiu em um longo dourado, inspirado nos anos 1920 e assinado pela Givenchy. Isabelle Huppert arrasou com um look da Armani Privé e ear cuff. Superchique, Dakota Johnson optou por um vestido com mangas longas da Gucci enquanto Felicity Jones apostou em um Dior com saia rodada de tule bem estilo bailarina, que é a cara da nova diretora criativa, Maria Grazia Chiuri.
Para falar a verdade, neste tapete vermelho o que chamou mesmo a atenção foram as bandeiras levantadas em nome de causas sociais. Ruth Negga pregou uma fita azul no seu vestido em apoio à associação American Civil Liberties Union, que defende os direitos e liberdades individuais. Emma Roberts chegou com um modelo vintage da Armani divulgando o programa Red Carpet Green Dress, que incentiva o uso de matéria-prima reciclável. Por último, Jackie Chan posou com pandas de pelúcia em nome de uma campanha pela proteção do animal.
Como ninguém se arriscou muito, a polêmica no red carpet ficou por conta de uma ausência. Depois de uma semana tumultuada para a atriz Meryl Streep, ela decidiu pular as fotos da entrada. Resumindo, a Chanel havia declarado que a atriz não vestiria um modelo da marca porque estaria ganhando cachê de outra grife. Ela foi a público exigindo retratação e um pedido de desculpas. Alegou que era mentira. E apareceu já na cerimônia com um vestido azul bordado Elie Saab, que não tinha nada de mais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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