Etíope apoiado pelo Brasil vai dirigir OMS
Na contagem final de votos, Adhanom ficou com 133 dos 185 possíveis. Sua vitória foi interpretada como um sinal de reprovação à atual gestão da entidade. Nabarro, que ficou em segundo lugar, era um "homem do sistema", apoiado pelos funcionários da entidade.
O africano é duramente criticado por ativistas de direitos humanos e ONGs. Seu país é um dos regimes autoritários do continente, e Adhanom foi chanceler de 2012 a 2016. Antes, era ministro da Saúde e foi acusado de esconder surtos de cólera.
Em sua plataforma, Adhanom prometeu dar mais atenção e recursos para países em desenvolvimento. Ele assume uma entidade em meio a uma séria crise de recursos e de imagem, com governos hesitantes em fazer doações para programas da OMS. Por isso, prometeu focar em "saúde para todos".
Ao Estado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, explicou a opção do Brasil. "Conversei com todos os candidatos e achei que ele era a pessoa que estava mais alinhada com a visão que temos de como a OMS deve atuar", disse.
Um dos pontos que interessam ao País é a intenção de descentralizar o poder da agência, permitindo que iniciativas regionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), assumam parte do trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.