Jovem fluminense troca o balé pelo combate
Desde março, tudo mudou - até o rótulo, pois agora ela frequenta o Exército, instituição que exalta ideais tidos como masculinos, como virilidade e resistência física.
Pois Joyce se tornou Vollmer, como indica o nome de guerra na farda, e está entre as 37 alunas da primeira turma de Campinas. A presença dela mostra como podem estar erradas ideias preconcebidas. "Meu pai é militar, então sempre olhei para a carreira com admiração. Quando decidi seguir um caminho parecido, ninguém acreditava", conta. "Diziam: 'Meu Deus, tão delicada, faz maquiagem, dá aula de dança, e agora vai atirar, vai rastejar'? Como se todo militar tivesse de ser bruto."
Em maio, Vollmer participou do treinamento de campo, onde atravessou a nado um curso dágua com mochila de 16 quilos nas costas, fez rapel e orientação noturna usando apenas uma bússola.
Dois meses depois, em um baile na EsPCEx, ela vestiu farda de gala, e, por alguns momentos, voltou ao antigo ofício. Maquiou a mãe e a irmã para a festa. "Não vejo razão para deixar de fazer o que gosto por causa de minha profissão ou dos estudos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.