Princípio de tumulto suspende sessão do Congresso sobre vetos presidenciais
A confusão fez com que Oliveira interrompesse a sessão de hoje, que serve para votar vetos presidenciais e limpar a pauta para apreciação da alteração da meta fiscal, por alguns minutos. A confusão começou durante a ausência de Oliveira, quando ele foi substituído pelo senador João Alberto Souza (PMDB-MA) no comando dos trabalhos.
Durante votação do sétimo item da pauta, que trata sobre cartão reforma, o deputado Weverton Rocha (PDT-MA) fez uma questão de ordem. João Alberto rejeitou a questão, sem nem sequer ouvi-la. Mesmo sob protestos de Rocha e outros parlamentares, o senador manteve a posição, interrompeu o microfone de Rocha e continuou a votação sobre o veto.
Em seguida, Oliveira voltou e reassumiu a mesa, mas também não atendeu os pleitos dos parlamentares que gritavam pedindo que ele reconsiderasse a questão e encerrou a votação. Na sequência, começaram diversos protestos contra o presidente, alegando que ele desrespeitou as normas da Casa e não ouviu todos os congressistas.
Weverton chegou a arremessar um regimento em direção à Mesa Diretora, mas não atingiu ninguém. Ele e pelo menos outros dez deputados subiram até a mesa, exaltados, bradando contra a decisão da presidência, entre eles Paulo Pimenta (PT-RS). No momento da briga, haviam sido analisados apenas seis itens, de um total de 18 vetos presidenciais que trancam a pauta de votações.
A sessão já dura mais de oito horas. Após retomar a deliberação, Eunício assegurou que não vai encerrar a sessão do Congresso e aceitou reabrir a discussão sobre o veto que trata do cartão reforma. Desde o início da manhã ele afirma que quer colocar todos os vetos em votação para liberar a pauta para a votação da mudança da meta fiscal, como deseja o governo.
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