Chamado de candidato por Paulinho, Alckmin exalta 'garra' da classe trabalhadora
Alckmin teve uma participação breve, mas suas palavras foram muito bem recebidas pelos presentes no auditório do Palácio dos Trabalhadores, em São Paulo. "Se o Brasil cresceu e é hoje a sétima ou oitava maior economia do mundo, isso se deve à garra e à luta da classe trabalhadora. Não foi a consciência das elites que trouxe os avanços que o Brasil alcançou", afirmou o governador, que declarou compromisso com a causa trabalhadora.
"O meu primeiro compromisso é emprego e renda; o segundo compromisso é emprego e renda; o terceiro compromisso é emprego e renda", disse Alckmin, arrancando aplausos da plateia. O governador aproveitou o evento para acenar com uma aliança entre o PSDB e o Solidariedade. "Contem conosco, queremos ter um diálogo permanente com o Solidariedade, para acertar mais e avançar mais. O momento é difícil, mas a esperança é a palavra."
Um novo encontro público entre Alckmin e seu afilhado político e prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), acabou não ocorrendo. O governador deixou o encontro após seu pronunciamento, enquanto João Doria é esperado por volta da hora do almoço. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também é aguardado.
Olímpio
Geraldo Alckmin voltou a se encontrar com o deputado federal Major Olímpio (SD-SP), que, no sábado, 16, bateu boca com o tucano ao promover um protesto em São Carlos, interior paulista, em defesa de reajustes salariais de agentes de segurança pública.
Os dois participaram da abertura da convenção nacional do Solidariedade. O parlamentar assistiu ao evento, mas não foi chamado para compor a bancada de autoridades, onde Alckmin estava posicionado.
Samba
Além de autoridades filiadas ao Solidariedade, dirigentes e militantes, o evento conta com a participação de uma bateria de samba e muitas pessoas portando bandeiras alaranjadas, cor do Solidariedade. Fundado em 2013, o partido está à frente de 64 prefeituras e conta com cerca de 250 mil afiliados.
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