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Dois homens são mortos pelo Exército no Rio

22.set.2017 - Mulher se esquiva de soldados do Exército na favela da Rocinha, no Rio - AP Photo/Leo Correa
22.set.2017 - Mulher se esquiva de soldados do Exército na favela da Rocinha, no Rio Imagem: AP Photo/Leo Correa

Roberta Pennafort

Rio

18/11/2017 10h00

Dois homens morreram na madrugada deste sábado (18), ao tentar furar de carro um bloqueio montado pelo Exército na área de seu Arsenal de Guerra, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Segundo o Exército informou por meio do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, por volta das 3h30 um Honda HR-V cinza chumbo, com placa de São Paulo, tentou furar uma barreira na Rua Monsenhor Manoel Gomes, em frente ao Arsenal de Guerra do Rio.

Houve tiroteio com a equipe de militares que reforça a segurança local e dois suspeitos foram mortos. Um outro ficou ferido e foi levado ao Hospital Souza Aguiar, no centro. Outros dois fugiram. Com eles foram apreendidos cinco fuzis, duas pistolas, seis granadas de fabricação caseira, quatro rádios transmissores, 32 carregadores de fuzil, cinco carregadores de pistola e farta munição.

A área foi isolada pelo Exército e a perícia está sendo feita pela Polícia do Exército e a Delegacia de Polícia Judiciária Militar, diz a nota oficial.

O reforço à guarda do Arsenal de Guerra é feito desde a última quinta-feira (16), por conta de confrontos entre facções criminosas pela disputa do controle da venda de drogas na região do Caju, e de possíveis invasões da área militar para roubo de armas. Os embates já resultaram em duas mortes em favelas do Caju.

O reforço conta com cerca de 100 militares e se dá pela Garantia da Lei e da Ordem, segundo o Exército e é necessário especialmente porque o Arsenal fabrica e faz a manutenção de armas.