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Discussão entre vizinhos acaba com três mulheres agredidas

Ana Paula Niederauer

São Paulo

24/11/2017 15h54

Três mulheres ficaram feridas após uma discussão entre vizinhos no hall de um prédio da Avenida Braz de Pina, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. O caso aconteceu no sábado, 18, por volta das 9h. Em entrevista ao jornal "O Estado de s. Paulo", a estudante e moradora do prédio, Ariel Brum, de 20 anos - que levou diversos socos - disse que a briga começou após a moradora Leda Ramos Coutinho contar a um dos filhos que foi vítima de agressão cometida por vizinhas e acusar o zelador do prédio, Marconi Rodrigues de Souza, de ter violado uma correspondência dela.

Após as declarações de Leda, seus filhos Marcelo e Rodrigo Ramos Coutinho teriam ido tirar satisfações com as vizinhas e com o zelador, mas, segundo Ariel, partiram para a agressão física quando a mãe dela, Maria José Brum, de 53 anos, integrante do Conselho do condomínio, disse que estava filmando a confusão pelo celular.

Ariel conta que os homens agrediram Maria José, que ficou com o nariz e o braço direito quebrados, além de hematomas. A síndica do edifício, Solange Pollizi, de 54 anos, também sofreu escoriações no rosto e está com problemas de audição.

Segundo Ariel, essa não é a primeira vez que a moradora Leda cria confusões e chama os filhos para defendê-la. "Essa senhora sempre tenta se prevalecer por causa da idade. Sempre fala que tem alguém batendo nela e chama os filhos. Todos os condôminos sabem que ninguém bate nela", explicou a moradora.

Ariel diz também que desde a discussão os agressores estão foragidos e que o zelador está com muito medo e pensa em pedir afastamento da função. Em áudio enviado à síndica, o porteiro diz que estava sendo perseguido e que estava acuado na garagem do prédio. "Estou acuado aqui na garagem, aqui dentro com a Leda gritando na minha cabeça, entendeu? Estou trancado aqui na garagem, estou acuado, Solange", disse.

Segundo a polícia, o caso foi registrado na 38ºDP, em Vista Alegre, zona norte do Rio de Janeiro, e os agressores foram convocados para prestar depoimento na próxima semana. A reportagem não conseguiu contato com os acusados.