Ministro da Saúde rebate FHC e diz que recorrer a militares não é fraqueza
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, rebateu nesta terça-feira, 27, as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que "governos, sobretudo quando não são fortes, apelam para os militares", e disse que o presidente Michel Temer fez um "grande acerto" ao utilizar das Forças Armadas na intervenção na segurança do Rio. "Não (é uma fraqueza). É uma inteligência do governo, é uma medida necessária que tem se apresentado útil", destacou Barros, após evento no Palácio do Planalto.
O ministro citou ainda o uso de militares na crise em Roraima, por conta da imigração dos venezuelanos, e lembrou que as Forças Armadas também deram suporte na segurança durante os Jogos Olímpicos de 2016. "Utilizamos na Olimpíada (os militares) e não ouvi esse comentário quando o exército esteve presente", declarou.
Barros disse ainda que apesar da medida de intervenção ser inédita, a utilização das Forças Armadas é um dispositivo constitucional. "Cumprir a Constituição nunca poderá ser visto como fraqueza", destacou.
O ministro também minimizou o fato de o general da reserva Joaquim Silva e Luna ser o primeiro militar no comando do Ministério da Defesa e disse aos jornalistas que, apesar do ofício da imprensa ser questionar, é preciso aplaudir de vez em quando. "As medidas do presidente são absolutamente acertadas", disse.
Saída
Barros afirmou que pretende sair do ministério até o fim de março, que não deve fazer indicações para o seu sucessor e que acredita que Temer saberá escolher o seu substituto. "Entrego minha tarefa e espero que presidente tenha sabedoria para escolher outro nome", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.