Ronan entra com novo embargo no Tribunal da Lava Jato
Ronan entregou-se à Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato, na sexta-feira, 25, por ordem do juiz Sérgio Moro. Ele foi condenado na mesma ação aberta contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares em um desdobramento do polêmico empréstimo de R$ 12 milhões do pecuarista José Carlos Bumlai junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004. O valor tinha como destinatário o PT, segundo a força-tarefa da Lava Jato.
Condenado a 6 anos de reclusão pelo TRF-4, o petista apresentou-se à PF em São Paulo na quinta, 24.
Nesta ação, apenas Ronan teve a condenação em 5 anos - imposta por Moro - mantida pela Corte. Todos os outros acusados tiveram a pena aumentada "com base na culpabilidade negativa, ou seja, no fato de os réus terem condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir à prática do ilícito e, ainda assim, praticá-lo".
No caso de Ronan, Moro autorizou "o seu deslocamento, com tornozeleira eletrônica, até Curitiba e que se entregue à Polícia Federal desta cidade até as 12 hs de 25/05/2018". O empresário se apresentou.
Defesa
Em nota, o advogado Fernando José da Costa, defensor de Ronan, afirmou: "Temos dois Habeas Corpus aguardando julgamento, além de um novo embargo de declaração interposto ontem no TRF 4.
Da mesma forma estamos preparando os recursos especial e extraordinário para ingressar nas Cortes Superiores.
Sobre a prisão, não iremos pedir transferência para São Paulo."
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