Topo

PT convoca militância para Curitiba, mas não fará acampamento

8.jun.2018 - Partidários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em lançamento de sua pré-campanha - Paulo Ti/Agência F8/Estadão Conteúdo
8.jun.2018 - Partidários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em lançamento de sua pré-campanha Imagem: Paulo Ti/Agência F8/Estadão Conteúdo

Daniel Weterman

São Paulo

08/07/2018 16h46Atualizada em 08/07/2018 17h10

Diante da disputa judicial para soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT espera intensificar a mobilização de militantes nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso desde o dia 7 de abril. Nos últimos dias, os protestos favoráveis a Lula estavam esvaziados.

Até o momento, no entanto, está descartada a ideia de montar um novo acampamento em Curitiba, como aconteceu nos primeiros dias após a prisão de Lula.

O presidente do PT no Paraná, o ex-deputado federal Dr. Rosinha, que coordena as mobilizações em Curitiba, disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a "vigília" em apoio a Lula continuará como nos últimos dias, com atos entre a manhã e o fim da tarde, mas sem acampamentos para apoiadores passarem a noite.

"Essa decisão hoje, injusta, de não dar a liberdade a Lula, como deveria dar, novamente mobiliza mais gente. Hoje, o acampamento existe em outro local, mas não é mais de orientação partidária. Aqui próximo à PF, ninguém vai ficar acampado", disse Rosinha.

No PT, o discurso é de acusar a Justiça como "fascista" e mobilizar pessoas para protestar em Curitiba e no restante do País contra a prisão do ex-presidente.