Números da intervenção no Rio são 'extraordinários', diz Temer
Acompanhado de ministros, o presidente veio ao Rio para se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) e o interventor, general Walter Braga Netto, e tratar da intervenção, que completou seis meses no último dia 16.
"Eu imaginava seis meses para a intervenção. Os primeiros dois ou três meses foram de preparação. Vai ultrapassar um pouco", declarou Temer, citando melhorias nos números de crimes contra o patrimônio e apreensões de drogas. "Em que atividade do serviço público há aprovação de 66%? Deve ser comemorada. Quando ultrapassa 50% já é extremamente favorável. Estamos satisfeitíssimos por termos decretado", afirmou.
O presidente apontou ainda que outros Estados estão requerendo ação igual.
Ele passou pela sala de monitoramento do Comando Militar do Leste, onde são visualizadas imagens de câmeras de vigilância. Em seguida, deu rápida declaração à imprensa, e respondeu a perguntas. Em fim de mandato, Pezão não deu entrevista. Temer volta a Brasília no período da tarde.
A intervenção foi decretada logo depois do Carnaval, com o objetivo de reduzir a violência no Estado. No entanto, os índices de criminalidade divulgados pela Secretaria de Segurança do Rio e por serviços online que medem confrontos armados mostram que houve redução de roubos, mas aumento de tiroteios e mortes.
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