Haddad não telefona e não pretende conversar com Bolsonaro, dizem aliados
"Não tem conversa com quem não é civilizado", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos integrantes da coordenação da campanha petista. "Ele foi um candidato extremamente agressivo com o Haddad", justificou o deputado estadual eleito Emídio de Souza, outro coordenador da campanha.
Além disso, segundo aliados de Haddad, não há intenção de questionar a eleição de Bolsonaro na Justiça Eleitoral. Eles cobram, contudo, a investigação de supostas irregularidades na campanha de Bolsonaro, como as denúncias de pagamento de empresas para disseminação de mensagens nas redes sociais.
Haddad já deixou o Hotel Pestana, na zona sul de São Paulo, onde acompanhou a apuração dos votos e fez um discurso se colocando como oposição. Ele desceu do elevador e rompeu o cordão de apoiadores que o esperava no hall do Hotel.
O petista não falou com a imprensa e não fez discurso à militância. Antes de entrar no carro ele fez o gesto de "V" com os dedos. Haddad seguiu para a casa dele, também na zona sul de São Paulo.
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