Aeroporto de Guarulhos, em SP, passa a fazer pouso e decolagens simultâneos
A estimativa é de que a Operação Segregada sob Condições Meteorológicas Visuais (VCM), como o procedimento é chamado, funcione em 75% do tempo de operação do aeroporto paulista. O porcentual se refere à média dos períodos em que há condições visuais para pousos e decolagem.
O projeto teve como base as operações no aeroporto de São Francisco (Califórnia), nos Estados Unidos, onde a distância entre as pistas é de cerca de 230 metros. No Aeroporto de Guarulhos, a distância é de 375 metros. Com a operação, a meta é reduzir tanto o tempo de espera da aeronave em voo quanto no solo.
"O objetivo é permitir uma agilidade maior e uma melhor dinâmica para que as aeronaves não gastem muito tempo para decolar e pousar. Com isso, poderemos ter aumento na capacidade dos aeroportos e mais voos. Teremos menos tempo das aeronaves paradas", explicou o chefe do subdepartamento de operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), o Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino.
Atualmente, a capacidade do aeroporto é de 52 operações (pousos e decolagens) por hora e a meta é chegar a 60 até outubro de 2020.
Treinamento
A operação não envolveu aquisição de equipamento, mas um treinamento que totalizou mais de 4,8 mil horas realizado com 227 controladores de tráfego aéreo nos laboratórios de simulação do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, no interior paulista. O investimento foi de R$ 1,3 milhão e um simulador de torre de controle em 3D foi utilizado no treinamento.
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