Defesa de João de Deus recorre ao STF após pedido de liberdade negado
Mas, em função do recesso judiciário, a ação foi encaminhada para análise do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, responsável pelos processos que chegam durante o plantão judiciário.
Nesta quarta, o ministro Nefi Cordeiro, do STJ, negou um pedido de liberdade apresentado pelos advogados do médium, que está preso no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia desde o último domingo, 16, suspeito de cometer abuso sexual. Ele deve ser indiciado pela Polícia de Goiás pelo crime de violência sexual mediante fraude até esta sexta-feira, 21.
Em sua argumentação, o ministro explicou que a prisão preventiva contra o médium foi autorizada para "resguardar a investigação criminal". Foi contra essa decisão que a defesa de João de Deus entrou com habeas corpus no STF.
"A decisão de custódia cautelar contém como fundamento inicial a necessidade de resguardar a investigação criminal, pois, ainda que seja vago o depoimento destacado de uma das vítimas, esta afirmou que eles a alertaram do risco de morte que ela estaria sendo submetida, visto a temeridade que todos têm de João de Deus, pois dizem que ele manda matar todos aqueles que o afrontam", afirmou o ministro do STJ.
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