PGR pede ao Supremo manutenção da prisão preventiva de João de Deus
Na semana passada, a Polícia Civil concluiu o primeiro inquérito contra João de Deus e pediu seu indiciamento por violação sexual mediante fraude.
Na manifestação encaminhada ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, responsável pelas decisões durante o recesso do Judiciário, a procuradora defende a manutenção da prisão por haver risco de fuga e intenção do médium de dificultar as investigações. Ela cita as movimentações financeiras feitas por ele.
Dodge aponta também que nem o Tribunal de Justiça de Goiás nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisaram ainda o mérito de habeas corpus apresentado pela defesa do líder religioso. A PGR pediu também a suspensão do sigilo do caso.
Em depoimento prestado nesta quarta-feira, João de Deus disse que "não se lembra" das mulheres que o acusam de abuso sexual. Para o criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o médium, é justificável que ele não se recorde do nome das mulheres que o acusam.
"Ele recebia entre 1.000 a 1.500 pessoas todos os dias. Foi perguntado a ele, especificamente, sobre três mulheres. Ele respondeu, logicamente, que não se recordava delas", informou Toron.
Antes de a PGR encaminhar a manifestação ao Supremo, Toron disse que não entendia o motivo de manter João de Deus em prisão preventiva, que bastaria "domiciliar com tornozeleira".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.