Após críticas, conselho revoga resolução de telemedicina
Entidades apontaram ainda a falta de debate sobre a normatização. Anunciada no início de fevereiro, a regra permitiria que pacientes em regiões mais afastadas do País tivessem a primeira consulta médica a distância, desde que acompanhados de um outro profissional de saúde, como auxiliar de enfermagem.
No caso de moradores de centros urbanos, as consultas a distância poderiam ser feitas apenas em retornos e sempre intercaladas com outras consultas presenciais. Diante das queixas, o Conselho Federal de Medicina abriu uma consulta para que sugestões fossem encaminhadas.
A ideia inicial era manter o cronograma e não revogar a resolução. Mas, diante do alto número de sugestões, a autarquia voltou atrás e decidiu revogar a norma, que deveria entrar em vigor 90 dias depois da publicação no Diário Oficial da União. Além de consultas, a regra permitia triagem, cirurgias e exames feitos a distância.
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