PDT pede interdição de Bolsonaro por falta de 'capacidades mentais plenas'
O pedido avalia como "errática, maledicente e tresloucada" a série de ações do Executivo nacional para conter a disseminação do novo coronavírus.
De acordo com o texto, "ressoa inconteste que o Senhor Jair Messias Bolsonaro não está - ou nunca esteve - na plenitude das suas faculdades mentais, no que se mostra incapaz de medir as consequências de suas ações, notadamente quando age de forma renitente em colocar a vida da população brasileira em risco". Também segundo o documento, "Bolsonaro age na contramão dos atos que uma pessoa em plena saúde mental agiria, especificamente porque tem a finalidade deliberada de causar danos à população brasileira, conduzindo o país ao abismo com as suas condutas negacionistas e obscurantistas em detrimento da ciência".
A interdição do presidente também é defendida por juristas como Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça e um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao Estadão/Broadcast em março do ano passado - início da pandemia da covid-19 -, Reale afirmou que a tentativa do presidente Jair Bolsonaro de, por duas vezes, levar a população às ruas durante era "extremamente grave" e beirava "a configuração de crimes".
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