Coronavírus: Turquia anuncia bloqueio parcial durante primeiras semanas do Ramadã
São Paulo - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou, nesta terça-feira, 13, o bloqueio parcial nas primeiras duas semanas do mês sagrado islâmico do Ramadã para conter o aumento das infecções por coronavírus. As novas medidas entrarão em vigor na noite de quarta-feira, 14, e serão reavaliadas em duas semanas.
De acordo com o anúncio, serão implementadas limitações nas viagens intermunicipais e no transporte público. Erdogan proibiu ainda todos os eventos em espaços fechados até depois do Ramadã. Na segunda-feira, 12, o ministro da saúde turco, Harsh Vardhan, alertou para um "terceiro pico" da pandemia no país.
A Índia afirmou que está acelerando as aprovações de emergência para vacinas covid-19 que foram autorizadas pelos países ocidentais e pelo Japão, abrindo caminho para possíveis importações de vacinas Pfizer, Johnson & Johnson, Novavax e Moderna.
A mudança, que eliminará a necessidade de as empresas fazerem pequenos testes locais de segurança, ocorreu após o maior aumento mundial de casos no país neste mês, reportou a Reuters.
Vacinas autorizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ou autoridades nos Estados Unidos, Europa, Reino Unido e Japão "podem receber aprovação de uso de emergência na Índia, exigindo um ensaio clínico paralelo pós-aprovação", disse o Ministério da Saúde indiano. "Os primeiros 100 beneficiários de tais vacinas estrangeiras serão avaliados por sete dias antes de serem lançados resultados de segurança", informou o órgão.
Na segunda-feira, o país ultrapassou novamente o Brasil o número de número de casos de covid-19. Nesta tarde, a Índia acumulava mais de 13 milhões de infecções, aponta levantamento da Universidade Johns Hopkins.
A Anistia Internacional pediu uma distribuição mais equitativa de vacinas pelos governos do sul da Ásia. "À medida que as campanhas de vacinação foram lançadas, os grupos marginalizados em todo o sul da Ásia foram efetivamente bloqueados por barreiras práticas", declarou Yamini Mishra, diretora da Anistia Internacional para a Ásia-Pacífico. "Os governos do Sul da Ásia devem garantir o acesso justo e equitativo às vacinas para todos, independentemente da casta, condição socioeconômica ou outra, raça ou nacionalidade".
De acordo com Mishra, "a falta de acesso ao fornecimento de vacinas na maioria dos países da região é uma preocupação real e urgente que precisa ser tratada com urgência". A Anistia Internacional menciona especificamente moradores de favelas, dalits, minorias étnicas e trabalhadores. "A cooperação internacional é fundamental para conter a disseminação do vírus e tornar a vacina universalmente disponível o mais rápido possível", afirmou.
O ministro da inovação da Itália, Vittorio Colao, afirmou que o governo pode revitalizar o aplicativo de smartphone Immuni para rastrear infecções por coronavírus e usá-lo para os chamados passaportes de vacinas. Segundo o anúncio, a ideia é que o aplicativo, desenvolvido por uma startup de tecnologia de Milão, Bending Spoons, envie notificações para as pessoas que entraram em contato com outras que tiveram resultado positivo.
Lançado no ano passado, a ferramenta não teve grande sucesso com o público, "mas poderá no futuro e poderá ser útil para passaportes de vacinação", disse Colao. Os dados do Immuni podem atualmente ser compartilhados com aplicativos semelhantes usados em outros países europeus, como Espanha, Irlanda, Alemanha, Noruega, Áustria e Polônia, mostrou o site do Ministério da Saúde italiano.
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