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Covid-19: Américas tiveram recorde de mais de 8 milhões de novos casos

Casos conhecidos esta semana são 32% em relação à semana anterior - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Casos conhecidos esta semana são 32% em relação à semana anterior Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Gabriel Bueno da Costa

Estadão Conteúdo, São Paulo

26/01/2022 13h40Atualizada em 26/01/2022 14h15

Diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne afirmou hoje que, na última semana, as Américas tiveram mais de 8 milhões de novos casos da covid-19. "Este é o número mais alto de casos semanais desde o início da pandemia e ele é 32% superior ao da semana anterior", disse, durante entrevista coletiva virtual da entidade.

Carissa Etienne também destacou o aumento das mortes na região, com 18 mil delas na semana mais recente, uma alta de 37% ante a semana anterior.

No Brasil, houve 477 mil novos casos de infecções pelo vírus na semana, um avanço de 193% ante a semana anterior, segundo a Opas.

Já os EUA possuem o número mais elevado de novos casos da doença na América do Norte, porém com queda de quase 1 milhão ante a semana anterior. Na região como um todo, os caso ocorrem "de forma mais ativa e disseminada do que nunca", alertou a autoridade.

Segundo Carissa, a variante Ômicron se tornou a predominante do vírus nas Américas. Ela ainda ressaltou que a maioria das hospitalizações por covid-19 é de não vacinados, incluindo as crianças.

Em sua fala inicial, Carissa Etienne ressaltou o caso das crianças, cobrando que o ensino volte a ser presencial, ao lembrar que essa modalidade é mais eficaz e tem outras vantagens importantes, como garantir alimentação adequada no período escolar para os mais pobres.

A Opas ressaltou que essa reabertura das escolas deve ser feita da maneira mais segura possível, por exemplo com o uso de máscaras.

Carissa Etienne ainda mencionou o fato de que, na pandemia, muitos países enfrentam uma piora em suas taxas de imunização para outras doenças, com milhões de crianças com vacinas atrasadas. O Brasil foi citado nesse caso, por estar enfrentado um surto de sarampo, segundo ela.