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'Queremos aula, não assédio', protestam alunos que acusam professores de abuso

Os estudantes relataram que os docentes abordaram as jovens na sala de aula e por aplicativos de mensagens - Getty Images/iStockphoto
Os estudantes relataram que os docentes abordaram as jovens na sala de aula e por aplicativos de mensagens Imagem: Getty Images/iStockphoto

Jayanne Rodrigues

São Paulo

18/03/2022 16h02

Pelo menos dois professores do Estado do Ceará estão sendo acusados de terem praticado assédio contra estudantes há cerca de dois anos. A série de denúncias culminou em um protesto nesta quinta-feira, 17, feito por alunos da Escola Estadual de Educação Profissional Professor César Campelo, em Fortaleza, no bairro Conjunto Ceará.

Os estudantes relataram que os docentes abordaram as jovens na sala de aula e por aplicativos de mensagens. Com cartazes nas mãos, eles tentavam dar o recado do protesto através do que estava escrito. "Assédio é crime" e "Queremos aula, não assédio". Ao longo da manifestação, os alunos também entoaram frases popularizadas em outros movimentos, a exemplo do: "Mexeu com uma, mexeu com todas".

A mãe de um dos alunos da instituição, que preferiu preservar a identidade, disse à reportagem do Estadão que a escola tinha conhecimento da denúncia. E ainda afirmou que foi por causa da suposta omissão do colégio que os estudantes decidiram realizar o protesto contra os abusos cometidos por professores.

A equipe entrou em contato com a assessoria da SEDUC por WhatsApp e email, a pasta comunicou que iria dar um retorno sobre o caso. Mas até a publicação deste texto, não enviou nota ou posicionamento oficial. O espaço está aberto para manifestação.