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Bolsonarista tem prisão revogada por armar bomba em Brasília, mas seguirá detido

Alan Diego dos Santos, responsável por plantar bomba em um caminhão-tanque na véspera do Natal do ano passado Imagem: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo

26/09/2023 18h53Atualizada em 26/09/2023 19h39

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva do bolsonarista Alan Diego dos Santos Rodrigues em uma investigação sigilosa sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Ele foi condenado por tentar explodir uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília em dezembro de 2022.

Rodrigues, no entanto, não deixará a cadeia, porque também teve a prisão decretada no processo sobre a tentativa de atentado terrorista. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão pelo juiz Osvaldo Tovani, da 8.ª Vara Criminal de Brasília.

A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal atribuiu a Rodrigues a instalação do explosivo em um caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação. A perícia apontou que o artefato não explodiu por um erro de montagem.

A investigação apontou que o plano foi montado no acampamento organizado por bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. O motorista do caminhão percebeu a bomba e chamou a Polícia Militar, que detonou o explosivo. O objetivo do grupo, segundo o MP, era 'causar comoção' social para justificar uma intervenção das Forças Armadas.

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