Fazer cálculo político com apagão é algo de mau gosto, afirma Boulos

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse que fazer cálculo político em cima do apagão é "mau gosto", após ser perguntado sobre a questão por jornalistas na sabatina promovida pela Folha de S.Paulo, UOL e RedeTV, nesta quinta-feira, 17.

"Querer colocar a ideia de cálculo político em uma coisa que traz drama para tanta gente é uma coisa de mau gosto. Não penso dessa maneira", criticou Boulos.

Ele afirma que, se eleito prefeito, vai prevenir que apagões como esse aconteçam. "Em relação à poda de árvores, fui estudar soluções internacionais que usam sistemas de poda e manejo arbóreo muito mais avançados que São Paulo, como, por exemplo, monitoramento da saúde das árvores via satélite e por chipagem de árvore, que São Paulo, praticamente, não usa"

"Vamos trazer inovação e tecnologia que já existe em várias cidades do mundo para garantir que o serviço de poda seja zerado na cidade de São Paulo. Fila zero", explicou Boulos.

No entanto, o candidato admite que aterrar os fios em toda a cidade, de uma só vez, é impossível. "A solução mais fácil, e covarde, foi a que Nunes propôs no apagão passado, defendendo que a população pagasse um imposto, uma taxa, para aterramento de fios".

Ele apontou que seria necessário mapear as áreas com maior prioridade. "O que é necessário fazer? Mapear, nos últimos apagões, quais as partes da rede elétrica que tiveram interrupções mais frequentes. Essas partes você tem que priorizar no aterramento de fios".

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