Primeiro-ministro da Itália pede 'pacto pela educação'
Em Roma
02/09/2014 08h48
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse nesta terça-feira (02) que "não quer a enésima reforma" no sistema educacional do país, mas sim um "novo pacto pela educação". Segundo o premier, amanhã (03) ele apresentará seu plano para a reforma do setor, uma das suas bandeiras de governo.
Em nota, Renzi afirmou que no pacto "será proposto aos professores superar o atual mecanismo de professores suplentes".
"Pediremos a eles que aceitem que o plano de carreira seja baseado no mérito e não, simplesmente, na idade. Isso será uma mudança enorme", escreveu o primeiro-ministro.
Nas escolas, "colocaremos mais dinheiro, mas faremos revisões frequentes: porque educar nunca será um gasto, mas desperdício é inaceitável nos setores-chave", falou o líder do governo. O "novo pacto pela educação" conterá "algumas ideias de mérito para fazer com que a escola seja sempre mais um instrumento de crescimento para o jovem cidadão e também para o país".
Renzi também afirmou que "entre os dias 15 de setembro e 15 de novembro escutaremos todos, a começar pelos estudantes que para nós são protagonistas e não espectadores". A ideia do premier é de que o novo pacto esteja em vigor "em janeiro".